P A G E S

13.1.14

Educar é complicado!



Convenhamos, não existe um modelo de educação. Isto porque, felizmente, somos muito diferentes uns dos outros, crianças e pais. Vivemos em diferentes meios ambientes e muitas vezes, temos contacto com coisas bastante diferentes e experiências distintas. Todas estas premissas são influenciadores no crescimento de uma pessoa.


Contudo, existem alguns "básicos" que podemos seguir, de forma a que as coisas corram mais ou menos bem. Basicamente, se algumas destas coisas não forem produtivas para os vossos filhos... temam... :P



Estive a deitar as vistas num artigo da HypeScience e achei que vocês iam gostar de ter contacto com o mesmo. Os erros que devemos evitar com os nossos filhotes.


1. Estar sempre a salvar a criança


Obviamente que temos SEMPRE de saber como estão os nossos filhos. Temos de garantir que elas estejam seguras e saudáveis, mas às vezes isto deve ser feito à distância. As crianças devem aprender a resolver seus próprios problemas e a pensar de forma crítica.


EX: Não se metam demasiado nas brigas das crianças. Tentem que elas resolvam as coisas por elas. Claro que temos de intervir se as coisas tomarem grandes proporções, mas na maioria das vezes, são coisas sem importância. Faz parte do crescimento deles, aprender a lidar com estas situações: Problema - Reação - Resolução de Problema


2. Não focar num problema

Temos de dar a atenção adequada às crianças. Se uma criança ouve constantemente que tem mau comportamento e que é má, na realidade ela aceita essa condição e torna-se mesmo numa criança má e problemática. As crianças precisam que acreditem nelas e de encorajamento. Faz parte do nosso papel de pais, dizer que eles são capazes de atingir um objectivo e reconhecer quando isso acontece.


3. Lutar cada batalha

Para as crianças é tudo um drama. Focam-se nos conflitos e entram de cabela neles, normalmente com confiança e teimosia. Cabe a nós, pais e adultos, saber gerir a situação: Quando fazer concessões e quando não dar hipótese às crianças. Temos de ser firmes e disciplinadores.





4. Arriscar

Apesar de termos mais informação hoje em dia, de querermos ter sempre contacto com os nossos filhos (através de telemóvel, por exemplo), é importante saber dar espaço ais nossos filhos para explorarem algumas coisas por si próprias (da mesma forma que a nossa geração fazia). Gostam de passear, correr, conhecer outras crianças e fazer recados às vizinhas.


Temos de aprender que, não podemos proteger demasiado e que faz parte do processo "educação" deixá-las cair e aprender a levantar, deixá-las sofrerem decepções, deixá-las ganharem suas próprias cicatrizes. Por muito que nos doa pensar nisto (e credo que até me custa estar a escrever isto) não estaremos sempre ao seu lado para as proteger, e a melhor coisa que podemos fazer é dar-lhes a confiança de que vão conseguir levantar-se sozinhas, e ter o discernimento de reconhecer situações perigosas.


Temos de estar preparados para interferir quando uma situação for demais para uma criança, mas nos outros casos, precisamos deixar que elas cometam os seus próprios erros e aprendam com eles. A dor também é um professor valioso.


5. GRITAR!

Se for preciso, respire e conte até dez mas faça tudo para manter a calma ao pé dos seus filhos e não entrar em fúria. Ao gritar com eles, mostra que perdeu o controlo.


A chave é tentar manter a calma, dar um passo para trás e chegar a uma solução racional junto com a criança.


Não é fácil! Mas os nossos filhos devem olhar para nós com respeito e não como aquele ser que grita por tudo e por nada e não sabe controlar situações.




6. Subornos

Ok! É positivo reforçar quando uma criança desempenha bem uma tarefa. Mas claro que não devemos premiar as suas tarefas básicas. Se estamos sempre a premiar o bom comportamento, fará com que ela tenha expectativas irreais sobre o mundo e uma sensação de que tem direito a ganhar alguma coisa sem ter feito nada de mais – o que não será bem apreciado pelas outras pessoas na hora em que ela precisar enfrentar uma situação fora de casa.


Até já

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