P A G E S

7.6.19

Escolhemos afogar ou flutuar?

Sem querer me alongar muito neste tipo de discurso, encontrei há dias uma imagem que tem tanto de verdade.

A imagem em si é esta e contem uma mensagem muito particular.


Há situações tramadas na vida. E não, não falo da minha, que já passou e me fez crescer. A verdade é que diariamente há coisas que nos chateiam, incomodam e perturbam a nossa sanidade.

Maior parte dessas coisas/situações/problemas às quais damos grande importância, bem lá no fundo, são inócuas. Normalmente basta parar, pensar e seguir em frente com uma solução.

O segredo está em nos sentirmos em paz com algumas das situações que passamos. Tomar decisões ou simplesmente não encontrar nenhuma solução, de todo. Dar a volta também é encontrar caminhos diferentes. Às vezes (tantas vezes) até são caminhos melhores :)

Sabem que quando me lembro de ser gente, que me lembro de ter uma avó que acreditava muito em si e nos outros. E isto abriu-lhe portas, trouxe-lhe coisas muito boas! Mesmo boas. E abriu portas a nós mesmos. Passou-nos isso e esse "mantra" é uma forma de viver. Sou mais tranquila, isso vos posso garantir.

Percebo pouco desta coisa de Viver (ou sobreviver, sei lá)! Mas sei bem que, quando percebemos que "não podemos controlar o que acontece connosco, mas podemos escolher a forma como reagimos" a esses acontecimentos, surge Paz. E com a Paz, surgem muitas outras coisas que nos permitem ver a vida de uma forma muito mais bonita.

Mil coisas boas, pessoas queridas.



5.6.19

Nós, todos juntos e unidos!


Pessoas mais queridas...

como sabem, ontem fomos à televisão contar parte da nossa estória.

O Manuel sempre soube de onde vem, tem toda a sua essência bem resolvida e a nossa ida ao programa A Nossa Tarde, com a Tânia Ribas de Oliveira, foi para contar como as circunstâncias da vida podem ser superadas.

A palavra é mesmo esta: Superação!

Não sou exemplo de vida para ninguém. Sou um exemplo para mim mesma em como, sem saber nada de nada, consegui criar e educar uma criança em plenitude, felicidade, amor e paz.

Acima de tudo, colocar o seu bem-estar acima do meu próprio bem-estar, das minhas crenças e da minha estória de vida. As amarguras não me definem! Nem nunca irão definir.

Quero que o meu filho olhe para mim como uma pessoa de bem e nunca como uma pessoa que fez da sua vida um drama existencial.

Com tudo isto, tive (e tenho) muita sorte em encontrar pessoas que nos recebem e que nos acolhem com um carinho extraordinário. O Paulo e os seus filhos (muito estes dois adolescentes) aceitam-nos e acolhem-nos como se de sangue fossemos, desde sempre.

O Paulo trata o Manel como se filho de verdade fosse e os seus filhos tratam-no como irmão.
Sem os mesmos apelidos ou ligação biológica, mas com a certeza que a vida se faz e se leva com muito amor. E é isto que a vida nos dá de volta: AMOR!

Partilho convosco algumas fotos do dia de ontem (gentilmente cedidas) e ainda o link do programa, se tiverem interesse em ver.

Link Programa » https://bit.ly/2KBOnOX









Obrigada a todos, pelas mensagens enviadas e estórias partilhadas!

Obrigada à Tânia pelo carinho com que nos recebeu e abraço que nos deu!


3.6.19

A nossa (recente) família de 5!

Sabem quando somos mais novos e sonhamos com a nossa vida perfeita?

Terminar o Curso, arranjar emprego, casar, ter filhos, mimimi!

Claro :) E depois descobrem que planear se fica pelos almoços e jantares da semana, e que a vida não acontece bemmmmmmmmm como sonhámos?

Aprendemos que as pessoas boas também morrem, que ficamos sozinhos algures no caminho, alguns de nós com filhos, com contas para pagar?

Outros de nós nem filhos têm, nem casam, mas têm uma vida diferente da que almejavam aos 18 anos?

Por muito que isso seja muitas vezes uma frustração, acho que também é a beleza da vida. O inesperado faz-nos ser mais aventureiros, destemidos, às vezes faz-nos ir por caminhos duvidosos, mas até esses servem para algum ensinamento.

Com tudo isso, vem a vida de outras pessoas intercetar com a nossa.

Comigo, foi assim que aconteceu!

Perdi os meus queridos avós cedo de mais na minha vida, tive um filho lindo antes de me casar, o pai do Manel tem um acidente que o impede de ver o filho crescer, fico sozinha com um bebé a tentar sobreviver a um país onde os apoios nem sempre vão para os sítios certos. Mas sabem uma coisa?

Sempre acreditei que algo de bom viria a acontecer e é esse o meu mantra diário: retirar o melhor de todas as coisas, sema elas boas ou menos boas.

O Manel tem crescido no saudável de não sentir que a vida dele é  diferente ou triste, sempre muito bem resolvido com a ausência do pai, sabe toda a estória e sabe que o pai o amava muito, assim como a família paterna o ama imenso.

A todo este saudável, conheci a pessoa mais maravilhosa do mundo, com dois filhos lindos e posso dizer que eu e o Manel somos uns sortudos por termos estas 3 pessoas ao nosso lado: As pessoas a quem o Manel encontrou o conforto e amor de pai e manos, tal e qual como ele os chama. Sem substituições e sem esquecer de onde vem.

Connosco, não existe o meu, os teus! Existimos nós, uma família que vem de sítios diferentes e que se encontrou pelo caminho lindo da vida!





Amamo-vos muito Paulo, Sofia e Tiago!


Beijinhos meus e do Manel
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